domingo, 27 de outubro de 2013

DICA DE FILME - DRAGON BALL Z, A BATALHA DOS DEUSES



Aí, pessoal. Estamos de volta para mais uma dica de filme. E a esta altura vocês já devem estar percebendo que a nossa nova dica é sobre mais uma animação.
Agora é melhor deixar algo bem claro para vocês que acompanham o meu blog. Eu amo desenhos animados. Para mim é muito mais prazeroso curtir uma boa animação do que assistir a um filme com atores, por mais talentosos que estes sejam ou por mais fantásticas que sejam as produções das obras.
Explicado, vamos em frente. Nossa dica de filme será sobre "Dragon Ball Z, a batalha dos deuses".
Confesso que à princípio não tinha me animado tanto com este lançamento e isto desde que ele vinha sendo anunciado no ano passado. Por quê? Bem, eu achava que a franquia Dragon Ball já tinha feito e rendido tudo o que poderia e não havia, portanto, mais o porquê de se criar novas histórias para ela. E isso se deve principalmente ao meu temor causado por traumas como o hediondo animê "Dragon Ball GT", que quase assassinou a franquia.
Outra coisa que não me animava era a história de que os roteiros seriam do criador da série Akira Toriyama, porque para mim isso não passava de conversa fiada. Eu acreditava que ele não se daria ao trabalho e simplesmente assinaria embaixo permitindo que algum roteirista qualquer use seus personagens. Não foi assim que nasceu a tragédia hollywdiana chamada "Dragon Ball Evolution"?
Mas eu estava errado. Muito errado mesmo. Completamente enganado. Graças a Deus!
"Dragon Ball Z, a batalha dos deuses" teve mesmo roteiros do nosso mestre Akira Toriyama em parceria com o grande Yusuke Watanabe e desconsiderou todas as tragédias, sejam elas no mundo da animação ou no filme com atores reais. Eu sei que o filme "O retorno de Son Goku e seus amigos" foi um filme ruim e desnecessário e ainda assim parece não ter sido ignorado para a criação deste novo movie, mas é um mal menor se você considerar o que poderia ter sido aproveitado de outras produções.
Este filme foi uma das novidades que mais me empolgaram no mundo dos desenhos animados! A animação é foda, tem muito humor (do jeito que o Toriyama-sensei adora fazer), as lutas são um show, graças as maravilhosas técnicas atuais de animação (e pensar que eu as criticava) e o roteiro é bem convincente.
No filme, Bills, o deus da destruição, que pertence a uma raça de seres cósmicos responsáveis por um tipo de equilíbrio (seria a entropia universal?) vem a Terra, após um longo sono de 39 anos (o que seria para um deus uma soneca no fim de uma tarde) ao saber que Freeza fora derrotado pelo saiyajin Son Goku enquanto ele dormia. E o seu interesse pelos saiyajins aumenta após ele ter um sonho profético no qual enfrentava um "Super saiyajin deus". Ele está determinado a destruir a Terra para alcançar o seu objetivo, que é encontrar e lutar contra esse ser poderoso. Mas, cá entre nós, pela descrição que eu dei, esse Bills parece um ser bem egoísta, o que de fato é, mas ele é demais, muito divertido e engraçado e com certeza você vai rir das suas palhaçadas.
Há quem reclamasse do filme, antes dele chegar aos nossos cinemas, porque, após ver a versão pirata legendada que vazou na internet, apontou uma certa falta de ação e o que se espera de Dragon Ball é sempre pura pancadaria. Na minha opinião isso é bobagem. Teve coisas bem mais importantes do que a ação e esse filme tem um enredo muito melhor do que todos os filmes do animê feitos até hoje. Vivam com essa, críticos!
Também foi demais rever nossos heróis desse animê que marcou a nossa geração. E o filme acertou em cheio ao fugir dos clichês típicos dos filmes de Dragon Ball, evitando o estrelismo excessivo com o protagonista, já que no final até mesmo o fodão Son Goku percebeu que ainda poderia evoluir mais, enquanto Vegeta mostrou que pode superar seu rival quando fica realmente sério. E por falar nisso, o Vegeta roubou a cena no filme. Esse cara é demais, um dos personagens mais carismáticos e divertidos dos animês. Melhor ainda é poder vê-lo novamente dublado por Alfredo Rollo, sua eterna voz original, que voltou ao seu papel, assim como todos os nossos dubladores do tempo em que a série estreou no Brasil. Os melhores e que batem qualquer versão de dublagem que o animê ganhou pelo mundo afora.
E melhor ainda é poder curtir essa animação no cinema com a galera que também assistiu ao animê no tempo do Band Kids, quando todos nós nos tornamos grandes fãs da obra de maior sucesso de Akira Toriyama. É uma experiência revigorante, como voltar ao passado. Grandes tempos em que não tínhamos tantas preocupações e a vida parecia uma festa. O próprio Wendel Bezerra, o dublador de Goku, diz em entrevista ao "Omeleteve" que é emocionante ver o cinema lotado (a maioria de adultos) com todos curtindo e aplaudindo o belo trabalho que fizeram. Deve ser muito legal fazer parte da infância e juventude de tanta gente.
Aliás, o filme tem sido um sucesso, com uma audiência e arrecadação surpreendentes. Mas não se iludam, fãs de animês. Estamos falando de Dragon Ball, que é um sucesso absoluto no país e amado até por quem não é muito conhecedor das animações orientais. Então ainda é muito cedo para falarmos de uma nova onda de produções japonesas no Brasil.
Se ainda não viu o filme, não perca tempo e vá ao cinema mais perto de você. Assistir ao animê na tela grande e na companhia dos amigos é muito mais bacana do que sozinho e preso em casa. Se você não gosta de sair, taí um bom motivo para começar a fazê-lo e ainda confraternizar com a galera e fazer novas amizades, quem sabe até conhecer alguma garota nerd que nem você. Garanto que irá se divertir muito.
Este último parágrafo foi para os nerds. Vamos em massa para ao cinema, certo!

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