sábado, 7 de junho de 2014

DICA DE MANGÁ: RYU FINAL


Aproveitando o grande acontecimento que foi a publicação do mangá de Street Fighter Alpha neste ano no Brasil, decidi falar sobre um outro quadrinho também feito para os lutadores mais famosos de todos os fighting games.  
Vamos falar sobre "Ryu Final", o trabalho de Masahiko Nakahira criado para Street Fighter. O mangá foi feito na continuidade do game SF III, para ser mais preciso, se passa durante o "2nd Impact: Giant Attack". E, assim como o "Street Fighter Alpha" aqui publicado, também tem a sua história centrada em Ryu, o maior ícone dos lutadores dos games, se me permitirem opinar. Porém, trata-se de um mangá bem menos conhecido por estas bandas. Eu por exemplo, nunca consegui encontrar alguma scan que não estivesse totalmente em japonês. Então tive que contar com as traduções porcas (porém de boa vontade) dos fãs, encontradas em alguns sites e fóruns de discussão para alguma outra língua mais conhecida pelo homem.
E já vou afirmar que este mangá é fantástico. O melhor já feito para um universo de fighting games. É algo que vale a pena conferir. Nakahira é um gênio quando se trata de tramar os eventos do seu mangá. Cada personagem, localização, luta e moral foram feitos com premeditação. Ele não apenas traçou uma história linear, mas com cuidado cruzou muito bem os flashbacks em cada um das páginas. A parte mais fraca de sua história é melhor do que qualquer coisa que eu já vi com a Udon Comics.
Nesta postagem vamos falar apenas sobre os principais acontecimentos da primeira parte desta história. O mangá "Ryu Final" é dividido em dois grandes volumes.


A primeira imagem que temos é de uma pilha de pedras e um pedaço de madeira. Como um marcador de um túmulo. Mas para quem?
Ken e Ryu aqui aparecem mais velhos, mais fortes e muito mais sábios do que quando os vimos pela última vez. Eles estão, possivelmente, no auge de suas capacidades.
Ryu começa o conto treinando na sombra do seu antigo dojo. Ele lembra as lições aprendidas com seu mestre Gouken (aquele velho fodão com quem você deve ter se amarrado em jogar no Super Street Fighter IV... ou não). Aqui Nakahira nos apresenta Ken e Ryu mais jovens do que eles apareceram nos livros de SF Zero. Ryu se lembra, numa cena mó estilo Jedi, que ele e Ken são parte da vida, respiração do mundo, e não estão à parte dele. Naquele treinamento cabia a Ken e Ryu pegar uma folha que caia de um majestoso carvalho, uma tarefa que parece simples, mas com significados muito profundos. Em quase todos os livros de Nakahira você vê um grande carvalho e folhas surgindo uma vez e outra. As folhas e as lições de Gouken também retornam nos créditos finais do SF III: 3rd Strike. O ciclo de crescimento e mudança, a força eterna com as raízes se aprofundando à medida que crescem. O treinamento duro de Ryu e as árvores que se abalam com seus golpes são inspirados em contos reais de um tremendo e poderoso lutador chamado Masutatsu Oyama. E, caso você não o conheça, deveria conhecer.


Ryu está totalmente confiante de suas habilidades e decide que é hora de voltar para o circuito de lutas e provar a si mesmo. Sua primeira parada é São Francisco, onde Ken, em um iate e na companhia de sua família, aguarda a visita de Ryu.
O pequeno Mel, filho de Ken e Eliza, estava até chorando porque tinha medo da baita surra que o seu pai iria tomar de Ryu. Coitado do guri. Depois de algumas formalidades, a rivalidade clássica entra em curso novamente. E o resultado não poderia ser mais surpreendente. Ryu é profundamente espancado por Ken, que literalmente varreu o chão com o lutador japonês. De alguma forma Ken superou o seu melhor amigo.
Ken alcançou um nível muito acima de Ryu e tornou-se um verdadeiro artista marcial. A razão é contada em flashback.


Ken havia desafiado o homem-deus Gill (o chefão do SF III, que provavelmente você xingou muito no fliperama por fazê-lo perder todas as suas fichas) e foi logicamente espancado pelo Iluminate.
Deitado em uma poça feita do seu próprio sangue, Ken sentia que seu fim estava chegando, mas ele nunca se permitiria ser derrotado em combate por qualquer pessoa. Ao lembrar-se de sua esposa e filho, reconheceu que sua vida nunca foi para a derrota. Eles eram a sua fundação e Gill era o ser condenado por tentar romper esses laços. Daquele ponto em diante Ken percebeu que estava lutando não apenas para si, mas para a sua família e era por essa convicção que ele nunca iria falhar com eles. Com sua força restante ele golpeou Gill com um Shoryuken da mesma forma que depois fizera com Ryu. Uma vitória clara. Esse Ken ficou bem fodão.


As cenas e enredo com Gill foram abordados com o menor tempo necessário. Nakahira sabia que a parte importante da história não era para tentar explicar o enredo de SF III, mas permitir que o leitor descubra o quanto o elenco havia crescido.
Ryu deixou aquele encontro um pouco humilhado, mas grato. Ele sabia agora que também precisava crescer. Então ele disse adeus a seus amigos e partiu novamente. Enquanto dormia em um parque, ele foi acordado por Oro, que estava tentando ficar com sua mochila. Ryu resolveu tirar satisfações com o velho, mas em vez disso é derrotado pelo mestre idoso.


Oro, para quem já o conhece no game, é um lutador bem bizarro, mas até legal no quesito originalidade. Ele sela um de seus braços para tornar as lutas mais justas para seus desafiantes e ainda assim consegue bater em Ryu, que torna-se progressivamente irritado com o seu adversário e finalmente decide que já teve o suficiente.


Ryu tenta contra-atacar com um Hadouken, mas e Oro responde desencadeando uma enorme Yagyou Dama, que parece mesmo uma Genki Dama ou uma bola de fogo que tem o tamanho de um mundo.

DÁ HADOUKEN, RYU!
Acontece que Oro estava apenas testando seu adversário, na esperança de encontrar um estudante digno para receber o seu treinamento. Ryu é esse caso especial de lutador e então ele decide ficar sob a tutela do mestre de 140 anos.
E o treinamento começa com Ryu carregando nas costas uma pedra gigantesca com Oro sentado nela.



Neste ponto da história Ryu está praticamente no fundo do poço. Isso é importante, porque ele deve ser reconstruído como pessoa e como lutador. As batalhas que ele teve no passado, contra adversários como Sagat e Vega deveriam ter feito mais dele. Em vez disso, ele ainda está bloqueado no sistema rígido ensinado a ele por seu mestre e sem vontade de progredir. Cabe a Oro mostrar o seu verdadeiro potencial ou matá-lo no processo.
Em algum lugar da Alemanha, Ryu encontrará a sua primeira batalha.
Quando os novos personagens vão surgindo em cada cena, é uma verdadeira festa para os grandes fãs da série de games. E como eles são bem retratados!
O oponente de Ryu é ninguém menos que o gigante Hugo. E a batalha entre os dois é uma das mais brutais deste mangá. A imitação de André the Giant é como uma força da natureza contra Ryu.  
E Hugo vem acompanhado por sua empresária Poison, que aliás sempre apareceu junto dele, desde os tempos em que ambos surgiram em "Final Fight".



A cena da aparição dos dois personagens é bem engraçada e divertida. Nakahira soube retratar os personagens de forma tão simpática que até quem não tem afinidade com os games pode acabar curtindo todos eles. 

Essa aí na figura acima é a Poison. E se você se sentiu atraído tenho más notícias...
Ah, quer saber, não vou perder tempo fazendo piadas infames sobre o gênero dessa "garota" porque a essa altura do campeonato não deve ter mais nenhum desinformado sobre o tema.
"A sua aparência engana mesmo! É melhor eu tomar cuidado para não cair na sua armadilha."
Ryu sobre Poison
Ryu mostrou que está mesmo muito bem treinado em "Street Fighter Vs Tekken". E ele é foda mesmo porque Poison está feminina demais nesse jogo, impossível você desconfiar que isso aí... pudesse ser uma cilada.
Mas voltando ao assunto do mangá, eu achei demais a aparição do Hugo. 


Nakahira usa a perspectiva exagerada para fazer Hugo parecer ter mais de 3 metros de altura. Isto é, a mesma técnica dramática que Tetsuo Hara utilizava para fazer os adversários gigantescos que o Kenshiro enfrentava em muitas batalhas no animê/mangá "Hokuto no ken". 
E pensar que em "SNK Vs Capcom Chaos" ele parecia até maior do que isso!


O que eu disse sobre "força da natureza"? Se bem que no caso deste gigante está mais para aberração da natureza. Hugo não apenas deu um cacete federal em Ryu, ele praticamente demoliu uma cidade inteira (Tô falando sério)!


Nessa hora nós vemos que não é apenas Hugo um anormal por causa do seu tamanho e da sua força. Ryu consegue ser igualmente assustador. Ele apanha muito nessa cena, mas continua vivo. Ninguém normal poderia sobreviver a esse absurdo, mas ele consegue.


E finalmente Ryu é capaz de derrotar Hugo com um Shoryuken bem posicionado em seu estômago.


Parece que Davi derrubou Golias!
Não é fácil para Ryu para ganhar batalhas. Ao contrário dos quadrinhos da Udon onde normalmente pode derrubar seus oponentes com um peteleco, nada vem fácil nos mangás de Nakahira. A importância desta luta é mostrar a ele (e ao leitor) que sempre haverá adversários maiores e mais fortes que esperam por um desafio.

A moral da batalha contra Hugo é que a força é temperada pela técnica. Ryu continua seu treinamento com Oro depois de ter conquistado o respeito de Hugo e Poison.


Ele viaja em seguida para o sul e finalmente encontra Yun e Yang. Os irmãos são lutadores ousados e inexperientes. A determinação dos jovens mestres de kung-fu é um paralelo entre Ryu e o legado de Ken. Mesmo que Yun e Yang fossem espancados por Ryu eles nunca vão parar de lutar.
Ryu se lembra de como ele também fora teimoso na sua juventude.


Em outro flashback, vemos um jovem Ryu, muito mais jovem do que ele já fora apresentado. Sua constituição é magra, com o cabelo despenteado, mas ele tem uma determinação que impressiona Gouken. Ele quer provar que é digno de aprender com o mestre para quem ele diz que vai lutar para afugentar um urso que aterrorizava as aldeias locais.
Gouken encontra a mochila ensanguentada do menino alguns dias depois e teme que o tal urso tenha matado Ryu. Esta aventura, como grande parte da vida de Ryu, é inspirada na releitura ficcional da vida de Oyama, mais conhecida em "Karate Baka Ichidai", um animê clássico muito foda. Em particular a batalha aqui é entre Ryu e um urso perigoso, a mesma coisa que aconteceu com Yoshiji Soeno na animação. Nós vemos até mesmo Ryu na floresta perante o urso que de fato o ataca ferozmente.


O urso se lança sobre Ryu e está prestes a acabar com ele, quando é atingido por trás. A força de um soco viaja através da cabeça do urso e pára centímetros do rosto de Ryu. É um Gouki (se preferir chame-o Akuma) de cabelos selvagens que salvou Ryu e matou o urso.


Por que Gouki salvaria aquela criança? Foi naquele dia que Ryu viu o rosto do mal. Ele viu que as técnicas que ele queria aprender eram letais nas mãos erradas . Estas foram as técnicas que poderiam ser facilmente usados para matar se não fossem controladas.


No tempo presente Ryu agradece Yun e Yang pela luta e espera vê-los novamente algum dia. Como eles, Ryu ainda poderia crescer muito mais com as batalhas que virão.

Essa parece ser a melhor maneira de se fazer amigos no mundo de Street Fighter.
Alguém jogava com esses dois em "Street Fighter III"? Alguém jogava com o Oro? Esse aliás eu só soube que era fodão por causa do mangá!

A próxima batalha de Ryu nem de longe será tão fácil como a batalha contra Yun e Yang.

Dudley o pugilista, o campeão mundial dos pesos pesados, quer desafiar Ryu. E ele tem a aparição mais inesperada e cômica de todo o mangá!


Descobrimos que Dudley é um péssimo motorista. Mas também, experimenta segurar um volante usando luvas de boxe. Será que ele não tira nunca essas coisas?
Ele surge chocando-se com seu belo carro conversível em uma parede e o detalhe é que enquanto o veículo fica totalmente destruído, o pugilista salta para fora dele completamente ileso.

Você pensaria que, com Oro como seu novo mestre, Ryu teria se tornado um lutador melhor agora. Mas Dudley bate tanto em Ryu que faz medo até no leitor. É como se ele pudesse ler a mente do lutador nipônico, tendo todos os seus movimentos sutilmente calculados. Ryu simplesmente não é rápido o suficiente para pegar o campeão com a guarda baixa. Mesmo seu Shoryuken é pego e rebatido.
O Round 1 vai para Dudley, mas Ryu não vão ficar para baixo.


Esta é a parte um tanto abstrata do mangá, a razão mais fraca para um personagem a ser introduzido. Elena aparece, mas não luta. Ela está na África, um continente distante de onde Ryu está. No entanto, ela, como qualquer outro lutador está conectada ao mundo.
Tudo volta para as lições que Gouken plantou nos jovens Ken e Ryu. Eles fazem parte deste mundo vivo, as suas raízes têm crescido fundo e eles têm mais potencial do que imaginam. Cabe a eles acordar para isso e libertar o seu verdadeiro potencial. Com isso Ryu recobra seus sentidos e vemos as folhas do poderoso carvalho agitando-se ao fundo. Ryu ergue-se e prepara uma nova posição de combate. Oro e Dudley estão intrigados com esta intensidade recém-descoberta em Ryu.


Oro se pergunta como Ryu irá enfrentar o seu adversário agora. Dudley é o melhor das artes de boxe, possivelmente, as mais antigas artes de combate do mundo, que remonta milhares de anos. O boxe é um esporte refinado, chamado de a ciência mais doce pelos profissionais. Abraçando o ponto culminante da arte, Dudley representa um lutador no mais puro sentido da palavra. Ele é mais alto e seus golpes tem um alcance mais longo do que os de Ryu. Não há nenhuma maneira dele poder ser pego pelos golpes do lutador japonês. Um lutador puro não pode ser derrotado por estratégias e técnicas tradicionais. Ryu tem conhecimento de que ele não é rápido o suficiente para um movimento especial, ele também aprendeu que nem sempre força muscular supera os oponentes. Para evoluir, ele deve estar disposto a mudar a sua estratégia. Ele decide usar a força letal, mas usando-a de uma maneira nova. Os dois então atacam com tudo o que tem.


Dudley estava apontando para a cabeça de Ryu e não percebeu que o soco do seu adversário estava indo contra a sua mão. Ryu aprendeu a aproveitar o poder de um soco letal, mas não da maneira que foi usado em sua antiga luta contra Sagat. A força do golpe destrói a luva de boxe e Dudley tem os ossos de seu braço completamente quebrados!

Essa cena é simplesmente fodônica. A força do golpe também percorre o braço de Ryu e rasga parte de seu gi. Ryu permaneceu ancorado e a energia restante retorna à Terra. Dudley admite a derrota. Ryu aprendeu o "punho do vento", uma técnica única para ele e agora está pronto para um desafio ainda maior.
Fim do livro 1.
Demais, não é? O desenvolvimento do protagonista, o enredo, o traço. Tudo é muito bom.
Já que falei bastante sobre Masutatsu Oyama, aqui vai uma pequena homenagem ao lutador real que foi a maior inspiração para a criação de Ryu:


Masutatsu Oyama é o Japão que você precisa conhecer.
Criou o seu próprio estilo de caratê a partir do shotokan.
Permaneceu três anos em um montanha em completo isolamento e contínuo treinamento.
Durante a sua vida, enfrentou mais de 270 artistas marciais, nunca foi derrotado e chegou e destruir pedras utilizando as suas mãos nuas.
Lutava contra touros na unha e nunca faltou com respeito a nenhum aluno ou mestre de sua escola ou de outro estilo de caratê, até o fim de seus dias. Foi apelidado como a "grande montanha".


Ah, sim. Ao fim de cada volume há uma Omake estrelado pela Karin Kanzuki e ainda com uma participação hilária do impagável lutador Dan.
Eu gosto bastante desta personagem que surgiu originalmente no mangá "Sakura Ganbaru" e depois foi transportada para os games de Street Fighter. Pena que a Capcom é muito sacana e gosta de nos desiludir. Quem não acharia o máximo ver a Karin em "Ultra Street Fighter IV" ao invés de um simples personagem editado da Cammy? E pensar que nos fizeram esperar tanto por um personagem novo e nos apresentam aquilo. Infelizmente esses parecem ser os indícios de que esta empresa anda ruim das pernas.
Bom, em breve voltarei ao blog com o volume 2 de "Ryu Final". Até a próxima!

5 comentários:

  1. Também estou acompanhando os lançamentos de street fighter pela new PoP, e só agora através do seu post conheci essa história esse mangá "ryu final" e oque achei simplesmente sensacional!! Agora Esperando que a new pop lance mais essa obra prima . Aliás excelente texto Dr mario valeu!

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  2. parabéns pela materia muito boa mesmo!

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  3. Boa matéria! Só que o enredo de SF fica muito zoado com tantas histórias a parte, a Capcom sempre tenta adaptar essas coisas nos jogos e... Bem, basta conferir o quanto a saga SF Zero é deslocada dos eventos de SF 1, 2 e 3. O mangá parece foda, mas no jogo quem derrota o Gill é o Alex, não o Ken. Sobre a Karin, a acho a mesma coisa da Sakura - acessório desnecessário para o elenco de SF (bom, se alguém aí acredita que colegiais japonesas são capazes de vencer praticantes de estilos assassinos, mutantes esverdeados ou que esticam membros, ou gigantes russos e alemães...), mas ela está de volta em SF V, para a felicidade de quem gosta dela.

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  4. Oro é muito doido! Eu jogava com ele em SF 3 Third Syrike. No enredo do jogo, Ryu é derrotado por ele, e Ryu pede para o eremita treiná-lo depois dessa.

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  5. Karin é a melhor personagem do Street Fighter e a melhor introdução para os jogos. Por que? Por que é uma personagem rica em detalhes à parte dos outros personagens. Era uma antagonista que se transforma na história - em Street Fighter Alpha 3 deixa isso transparecer. Em Street Fighter V ela é uma heroína - e por pouco não se transformaria numa "Garota de Ferro" com aparatos tecnológicos em uma vestimenta extra (DLC) recusada. É uma personagem completamente diferente da Sakura. E, finalmente, independente dela em sua própria história - no V, pudemos ver mais do que ela já apresentou.

    Um misto de Batman e Tony Stark, Karin é uma personagem que tem muito a apresentar quando tem alguém competente dirigindo e desenvolvendo a personagem, tão completa quanto Ryu (justamente por vir dos mangás, de uma obra literária).

    Merece muito mais reconhecimento. Ponto pra Capcom, Street Fighter despertou a minha atenção ainda mais no Alpha 3 depois que eu vi essa personagem lá em 1998. Não é mais uma colegial qualquer, não para o universo do Street Fighter. Não é mais uma valentona, ela tem características únicas - especialmente para um nicho que pensa um pouco melhor e é mais otimista sobre a história.

    Não é a toa que hoje acabo colocando Karin acima de Ryu na preferência.

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