sábado, 31 de março de 2018

MINHAS REFERÊNCIAS MUSICAIS FAVORITAS DE JOJO'S BIZARRE ADVENTURE


Um dos detalhes que mais chamam a atenção no universo de Jojo's Bizarre Adventure, o mangá de autoria de Hirohiko Araki, é a grande quantidade de nomes de personagens, Stands ou golpes especiais relacionados a música.

Há ainda várias outras referências, como a gastronomia italiana (na quinta parte do mangá) ou famosos desenhistas de moda (na sexta parte do mangá), mas as homenagens musicais sempre foram aqueles que estiveram mais presentes.


Terceiro encerramento do animê: Last Train Home, por Pat Metheny Group.













A própria versão animada desta série de mangás faz as suas próprias referências musicais ao jazz contemporâneo: O encerramento de Stardust Crusaders, a terceira parte de Jojo's Bizarre Adventure, com a melodia de Pat Metheny Group, Last Train Home, é na minha opinião o mais belo encerramento já feito para uma série de animê.

                                           

Eu gosto de imaginar como devem existir tantas pessoas de meia-idade que assistiram este belo vídeo no youtube e ficaram a falar coisas como: "Ah, minha música favorita de quando eu era jovem, mas... quem são estes personagens?"
Quem leu o mangá antes de ver o animê certamente compreendeu a mensagem deste belíssimo trabalho. Metheny estuda e escreve muito, e é aberto a inúmeras influências. Seus trabalhos são muito agradáveis e perfeitamente bem executados. Continua a ser muito influente na comunidade do jazz, ajudando novos músicos em suas próprias visões artísticas.



Provavelmente todas estas referências musicais se devam ao fato do mangaká Araki e seus assistentes trabalharem sempre escutando música. Em seu estúdio há uma enorme coleção de gravações.
Escutar algo enquanto desenha é muito inspirador e às vezes influencia no resultado. Pode ser que isto tenha ajudado aos personagens de Jojo's Bizarre Adventure a se tornarem tão dinâmicos.

Segue agora a lista com um as minhas referências musicais favoritas e originais apresentadas em todo o universo de Jojo's Bizarre Adventure, feitas exclusivamente no mangá por Hirohiko Araki:




Going Underground, The Jam

The Jam foi uma banda britânica dos anos 70. Suas influências vieram diretamente dos anos 60, do soul, do rock psicodélico, R&B, e também das ondas do seu tempo, como punk rock e new wave. O seu primeiro álbum tem uma certa semelhança com The Clash (Também referenciado por Araki).
Encerraram suas atividades no começo dos anos 80 quando estavam no seu auge.

Going Underground, canção original da banda The Jam, é o nome original do stand de Kyo Nijimura. Uma das mais legais personagens femininas do mangá tem um dos stands mais estilosos e poderosos, uma versão nevasca do Motoqueiro Fantasma da Marvel Comics.

                                            

Infelizmente, e por um motivo que desconheço (não acompanhei direito Jojolion, a oitava parte do mangá), esta referência musical foi substituída por uma canção mais "moderna". O stand de Kyo Nijimura agora se chama Born This Way, referência a canção homônima de Lady Gaga.
Nada contra quem goste de Lady Gaga (Embora seu gosto musical seja duvidoso), mas.... que porra... trocar uma referência a uma banda lendária como The Jam e uma canção tão incrível como Going Underground...

Going Underground>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Born This Way




Purple Haze, Jimmy Hendrix

Vindo diretamente do glorioso, porém triste, Clube dos 27, Jimmy Hendrix pode ser chamado de o rei da guitarra. Um dos maiores guitarristas de todos os tempos, a primeira pessoa a fazer parte do Hall da Fama da Música Nativo-Americana e um dos mais influentes músicos de sua era
Esta música, Purple Haze, Hendrix provavelmente a compôs para ser a nossa "viagem", é algo intoxicante, alucinógeno, o som perfeito de sua guitarra e sua voz funcionam como um elemento viciante. Você fica completamente viciado por sua música! Tudo no bom sentido, ok (Crianças, não usem drogas).

                                           

Puple Haze é o nome do stand mega-apelão de Pannacotta Fugo, aquele com o poder de produzir  um vírus canibal letal que mata qualquer adversário em questão de segundos.
Mas Fugo é de longe o personagem mais zoado de todo o mangá, e isso porque apesar de ter um stand tão poderoso, ele acabou ganhando a fama de ser meio covardão. Ele foi o único que ficou de fora da batalha final contra o chefão da máfia. O que eu acho? Foi uma boa ideia do Araki. Deixar Fugo de fora nos fez duvidar de que os "heróis" poderiam vencer no final.




Highway Star, Deep Purple

Mais uma banda britânica, considerada um dos precursores do heavy metal e do hard rock moderno, ao estilo de Led Zeppelin e Black Sabbath, outras duas grandiosas bandas também referenciadas por Jojo's Bizarre Adventure. Esta é a banda Deep Purple que é, segundo o Guinness, a banda com o som mais alto do mundo!!
O nome desta canção alucinante, Highway Star, foi escolhido para nomear o maneiro stand do motoqueiro pegador Yuuya Fungami.

                                                        
"Nobody gonna take my girl
I'm gonna keep her to the end
Nobody gonna have my girl
She stays close on every bend

UUUUUUUU She's a killing machine
She got everything
Like a moving mouth body control
And everything
I love her, I need her, I seed her
She turns me on
Alright, hold on tight
I'm a highway staaaaaaaaaar"

Quando o rock era rock!




Another One Bite The Dust, The Queen

The Queen, a banda que adotava os gêneros hard rock, pop rock e rock progressivo, fundada em 1970, e liderada por Freddie Mercury (1946-1991) dispensa apresentações.

Another One Bite The Dust, reduzido no mangá para Bite The Dust, é a canção que nomeia a última habilidade do stand Killer Queen do carismático vilão Yoshikage Kira.

"Uh, let's go
Steve walks warily down the street
With his brim pulled way down low
Ain't no sound but the sound of his feet
Machine guns ready to go
Are you ready, hey, are you ready for this?
Are you hanging on the edge of your seat?
Out of the doorway the bullets rip
To the sound of the beat, yeah
Another one bites the dust
Another one bites the dust
And another one gone, and another one gone
Another one bites the dust
Hey, I'm gonna get you too
Another one bites the dust"

Esta música é extremamente foda!
E quando Kira utiliza esta habilidade pela primeira vez, matando no processo Rohan Kishibe, o assassino comenta sobre o destino do pobre mangaká, morrendo sem se dar conta do porquê e lamentando nunca mais poder desenhar mangá. É inevitável fazer uma associação entre a cena e a letra da canção.

                  

O último e mais poderoso poder de Yoshikage Kira, a terceira bomba que explode os seus alvos, de acordo com uma condição imposta pelo próprio Kira, e faz o tempo do universo retornar para uma hora antes do ocorrido. Uma vez que o tempo reinicia, todos aqueles mortos por esta bomba terão o mesmo destino, isto é, até que Kira decida desfazer o Bite The Dust.



David Bowie

David Bowie (1947-2016) foi uma figura mítica, não apenas um dos melhores cantores de todos os tempos, mas também foi um grande ator. Basta observar as suas apresentações e os personagens que ele mesmo criava.
O personagem Yoshikage Kira é uma referência musical em si. Sua aparência foi completamente inspirada em David Bowie, e seu stand e ataques especiais referenciam várias canções da banda britânica The Queen.

                                         

Scary Monsters é o nome
do stand do Dr. Ferdinand,
 mais tarde utilizado por
Diego Brando, na oitava
parte do mangá. Referenciando
diretamente a canção de
mesmo nome de David Bowie.




Sky High, Jigsaw

Esta canção data de 1975, foi a trilha sonora do filme The Man From Hong Kong, e ainda esteve muito presente durante a minha infância. Simplesmente a amava, mesmo sem entender nada de inglês na época, sem saber de onde ela veio, ou mesmo que ela já era velha quando a escutei pela primeira vez.
Sky High é o nome desta canção da banda pop britânica Jigsaw. Mais uma banda que teve uma existência relativamente curta, aposentando-se em seu auge.

                                        

O "homem-vaca" Rykiel é o usuário do stand Sky High que o possibilita controlar as "varas" ("Rods", termo utilizado em ufologia e criptozoologia, também conhecidas como "skyfish", "hastes de ar", "entidades solares"), entidades que se movem a velocidade da luz e roubam o calor do corpo de seus inimigos. É hilário tentar associar este poder a música.




Dirty Deep Dirt Done Cheap, AC/DC

Eu poderia citar todas as bandas de rock and roll dos anos 60/70/80 que mais marcaram a minha vida, referenciadas em Jojo's Bizarre Adventure como Metallica, Beach Boys, Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Guns N' Roses, mas seria uma postagem mais extensa do que esta já está sendo.
Assim escolho citar a minha banda de hard rock favorita de todos os tempos, a banda australiana AC/DC, e a minha música favorita deste grupo, Dirty Deep Dirt Done Cheap.


Eisidisi

A banda é referenciada muitas outras vezes durante todo o mangá, em suas canções que servem como inspiração para nomes de stands ou poderes, e inclusive o personagem Esidisi tem sem nome referenciando diretamente a banda AC/DC.

                                        

Sempre gostei de procurar uma associação entre a letra da música referência e o stand ao qual ela nomeia no mangá. Mas aqui é um dos casos mais engraçados. O poder principal do stand Dirty Deep Dirt Done Cheap, abreviado no mangá para D4C, pelo óbvio motivo de ser um nome desgraçadamente longo para ficar escrevendo o tempo todo em um balão de fala de uma história em quadrinhos, é o de possibilitar ao presidente Funny Valentine, seu usuário, viajar para outros universos, recrutando versões alternativas de si mesmo, e possibilitando a ele uma relativa imortalidade. Enquanto esta canção da banda AC/DC pode ser interpretada por alguns como um tipo de propaganda de um assassino de aluguel.


                                           

Johnny B. Goode, Chuck Berry

Johnny B. Goode foi escrita em 1955 por Chuck Berry (1926-2017), sendo lançada apenas 3 anos depois, em 1958. A letra fala sobre um jovem cantor em início de carreira que foi inspirado em um parceiro musical de Berry, Johnnie Johnson (que na verdade era pianista).

                                       

Chuck Berry, compositor, cantor e guitarrista estadunidense, um dos pioneiros do rock and roll, estilo que foi produto de um contexto do pós-guerra, misturando jump blues e rhythm and blues que eram feitos por muitos músicos afro-americanos durante aquele tempo. Mas foi Chuck Berry aquele que fez a mistura funcionar, e por isto, dentre inúmeros outros motivos, ele é considerado um dos maiores gênios da música.


Michael J. Fox, como Marty McFly, em cena de
De Volta para o Futuro.
(Funny Valentine não curtiu isto)

Em 1985, no filme De Volta para o Futuro, o personagem Marty McFly, em um baile de 1955, não apenas toca esta música, como imita de forma fenomenal a maneira como Chuck Berry se apresentava no palco. Os produtores escolheram esta música porque foi escrita na mesma época em filme se passava.


Jonathan Johnny Joestar

E Hirohiko Araki homenageia Chuck Berry referenciando a canção Johnny B. Goode através do protagonista da sétima parte do mangá. Johnny é o apelido de Jonathan Joestar, o  principal protagonista de Steel Ball Run.




Mandom, Jerry Wallace

Mandom é o nome do stand de Ringo Roadagain (que junto de Rykiel, são os antagonistas secundários mais humanos de toda a obra). Este stand é capaz de reverter o tempo para 6 segundos ao passado, a partir da necessidade de seu usuário. Seu nome foi inspirado na letra da canção Lovers of World do saudoso Jerry Wallace (You're in Maaaannnndon...). Há uma história interessante sobre a escolha de Araki para nomear este stand...

O nome de “Mandom” tem sido uma referência para a Tancho Corporation, principal fabricante e distribuidora de produtos para cabelo, cuidados com a pele, perfumes e desodorantes no Japão e na Ásia.
A empresa foi fundada em 1927 por Shinpachiro Nishimura sob o nome Kintsuru Perfume Corporation em Osaka, no Japão.
Em 1959, após seu sucesso com um produto chamado “Tancho Stick”, a empresa muda seu nome para Tancho Corporation.
Os esforços da Tancho com a expansão para fora do Japão foram impulsionados em 1970, quando a empresa lançou uma nova linha de produtos masculinos de grande sucesso chamada Mandom, que recebeu o nome de uma combinação das palavras "Human" ("Humano") e "Freedom" ("Liberdade"). Uma campanha publicitária inovadora com Charles Bronson (o lendário ator e um dos padroeiros deste blog) tornou-se a primeira de uma longa série de anúncios japoneses para apresentar as principais estrelas de Hollywood.


Em 1970, Charles Bronson havia se tornado uma grande estrela no Japão através do filme "Once Upon a Time in the West", e era visto como o "homem ocidental" em essência. Bronson concordou em estrelar em um anúncio de televisão para Mandom. Durante quatro dias de trabalho Bronson recebeu US $ 100.000, o que foi mais do que ele recebeu para os papéis icônicos em "The Magnificent Seven" e "The Great Escape" juntos (!!!).



O tema dos anúncios foi realizado em inglês e japonês. A versão japonesa com a versão original da canção intitulada Otoko no Sekai, escrita por Hisao Tagi e Shuici Kurai, foi realizada por Takahiro Saito, um famoso cantor country japonês.
A versão em inglês intitulada Lovers of World, escrita por Howard Maurer e Mat Maurer, foi executada por Jerry Wallace. A música se tornou seu single mais vendido que foi lançado no Japão apenas como campanha de marketing de Mandom. 

Poucas semanas depois de veicular os anúncios, o Mandom tornou-se o produto de higiene masculino mais vendido em todo o Japão e depois se expandiu por toda a Ásia.
Seguindo o sucesso de Mandom, Tancho então mudou seu nome novamente para Mandom Corporation, em 1971. A empresa teve sucesso em criar e lançar sua nova marca principal, “Gatsby” em 1976, como a continuidade do legado de Tancho.




Ronnie James Dio

O vilão mais amado e popular da história do mangá Dio Brando, referencia diretamente a Ronnie James Dio, nome artístico de Ronald James Padavona (1942-2010), músico, produtor e compositor de heavy metal. Considerado um dos melhores vocalistas de todos os tempos, com um enorme talento, com técnicas vocais dificílimas e voz marcante, servindo como influência para os melhores vocalistas da atualidade. É lembrado também como o criador da "mão chifrada", o símbolo do rock que representa dois chifres.

                                    

Escute este som! Ele é perfeito, marcante! Não existiu um cantor que reproduzisse este estilo com tamanha perfeição como Dio, o rei do heavy metal, foi capaz de fazer!
Curioso é que o personagem Dio Brando, apesar de ser inglês, tem um nome de origem italiana. O que faz muitos acreditarem que talvez o personagem tenha descendência italiana. O seu sobrenome Brando inclusive faz referência ao ator Marlon Brando.


O álbum Holy Diver e o stand The World.

Hirohiko Araki ainda faz uma outra referência a Ronnie James Dio através de The World, o stand de Dio Brando. Notem que a imagem do demônio que aparece atrás do rochedo na capa do álbum Holy Diver, álbum lançado em 1985, foi a inspiração para a aparência do The World.




Made in Heaven, The Queen

Esta é a minha canção favorita de uma de minhas bandas favoritas.
Tudo sobre a relação com a banda The Queen e o Brasil é marcante.
Claro, durante o Rock in Rio de 1985 eu provavelmente estava dormindo no colo na minha mãe, enquanto a galera cantava junto:

"Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart
And now you leave me


Love of my life, can't you see?
Bring it back, bring it back
Don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me"


Mas como o tema de minhas dissertações e teses estão todos agora pautados na Epigenética, eu já tenho certeza de que o ambiente social onde estamos inseridos, hábitos da vida e experiências vivenciadas por nós mesmos e nossos antepassados ficam marcadas para sempre nos nossos genes.

                                     

Made in Heaven é a minha canção favorita do Queen e também o nome que Hirohiko Araki escolheu para nomear o stand mais foderoso de todos os tempos pertencente ao padre Enrico Pucci, que foi capaz de destruir todo o universo!

"I'm taking my ride with destiny
Willing to play my part
Living with painful memories
Loving with all my heart
Made in heaven, made in heaven
It was all meant to be, yeah
Made in heaven, made in heaven
That's what they say
Can't you see
That's what everybody says to me
Can't you see
Oh I know, I know, I know that it's true
Yes it's really meant to be
Deep in my heart
I'm having to learn to pay the price
They're turning me upside down
Waiting for possibilities
Don't see too many around
Made in heaven, made in heaven
It's for all to see
Made in heaven, made in heaven
That's what everybody says
Everybody says to me
It was really meant to be
Oh can't you see
Yeah everybody, everybody says
Yes it was meant to be
Yeah yeah"

A letra da música se encaixa perfeitamente com as motivações do usuário do stand homônimo em resetar o nosso universo através da sua habilidade de acelerar o tempo, cujos os efeitos são catastróficos.
Bem, se a suposta "modernidade" nos trouxe por um lado pensadores que acreditam que a Terra é plana e por outro lado pensadores que dizem que a maconha abre a mente... Padre Enrico Pucci, por favor, REINICIE O UNIVERSO!

Não foi Beatles. Não foi Rolling Stones. A melhor banda que já existiu foi THE QUEEN!




Hors Concours 
Tom Jobim

E a referência musical SUPREMA feita por Hirohiko Araki em Jojo's Bizarre Adventure foi para Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, conhecido artisticamente como Tom Jobim (1927-1994), compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro! Um dos criadores da Bossa Nova e o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira!

Conhecido internacionalmente, este gênio brasileiro chegou a gravar inclusive com Frank Sinatra, e bebe de uma clara influência impressionista. Utilizando de motivos impressionistas e estruturas harmônicas semelhantes a Debussy e Ravel em sua música. Sempre esteve aberto ao diálogo com as tendências internacionais da música, mantendo uma disposição ativa para conhecer a diversidade cultural dos povos, reverenciando os clássicos, oferecendo uma nova leitura da música popular. Suas obras são de uma beleza rara, atingindo amplo reconhecimento internacional da critica especializada e o grande público.

                                       

O maestro Tom Jobim é referenciado por Araki através de um personagem da oitava parte do mangá, chamado Jobin Higashikata.



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