Ano Novo! Depois das farras, bebidas e comilanças de fim de ano, sempre bate uma pequena depressão pós-festas. Depressão esta que sinto quando preciso retornar ao blog. É sempre difícil escolher um assunto legal para colocar na primeira postagem do ano. Mas desta vez passei por cima do problema decidindo bem adiantado sobre o que eu falaria para inaugurar a Fase 2015 do Blog do Doutor Nerd. Nos últimos dois meses, passou pela minha cabeça uma ideia de escolher e debater frases e citações de animes e/ou mangás que eu conhecia. Então, reunir várias imagens com frases dos personagens destas grandes obras e falar sobre os seus significados, pareceu uma bela forma de se começar o ano.
O meu interesse sobre tais obras vem de uma experiência de longos anos e a minha vontade em vasculhar melhor este universo tão amplo de títulos, personagens e autores aumentou consideravelmente após conhecer muitas pessoas, mesmo estrangeiras, de gostos e conhecimentos semelhantes aos meus com relação a estas formas de entretenimento. Assim, percebi o quanto deste mundo eu já conhecia, o quão pouco era tudo o que eu sabia, e como era enorme a vontade de que eu tinha de descobrir mais.
Bem, então vamos filosofar sobre as frases de animês/mangás:
Naruto, sobretudo Naruto Shippuden, fala sobre "laços", e também sobre a importância de cultivá-los ao longo da nossa vida, além das suas implicações sobre o amor e o ódio.
Se você não vê esse ponto como o principal da trama, sinto informa-lo de que não sabe ver/ler Naruto, ou só curte por causa das lutas (o que não é condenável).
Orochimaru e Sarutobi eram os meus favoritos. Ambos tinham laços muito fortes um com o outro, mas as circunstâncias acabaram revelando uma fragilidade na relação que possuíam.
Sarutobi, o velho Terceiro Hokage, tinha Orochimaru não apenas como o seu pupilo nas artes ninjas, mas também como o seu sucessor e, de uma certa forma, como o seu filho.
Orochimaru decepcionou o seu mestre e os seus companheiros Jiraya e Tsunade, seguindo caminhos sombrios, mas acabou criando laços verdadeiros com todos eles. Nunca dizia isso com palavras, mas percebíamos por suas atitudes.
Inclina os olhos perante o corpo sem vida do mestre que ele próprio matou, da mesma forma que observava os prantos de Tsunade sob o cadáver de seu amado Dan, morto na guerra. Mostrava-se emudecido perante seus antigos companheiros e suas palavras de reprovação sobre seus atos, e ainda, ao fim da sua jornada, preferiu ser um mero espectador a ser a própria tempestade que transformaria o mundo ninja, quis ver até onde seu discípulo Uchiha Sasuke chegaria, sendo este agora os novos ventos da mudança.
Orochimaru parecia guardar uma pequena noção de honra, mas não compreendia porque Jiraya, seu maior rival, poderia insistir tanto e não ter desistido de trazê-lo de volta para o caminho do bem.
As mortes de Jiraya e Sarutobi provavelmente o fizeram finalmente enxergar a verdadeira essência daqueles laços.
Tsunade censura a atitude de Orochimaru. Se o "homem-cobra" não tivesse fugido da aldeia, Jiraya talvez poderia ter sobrevivido. Mas o sábio Orochimaru conclui que, se as coisas tivessem sido assim, Jiraya provavelmente não teria mudado tanto.
Não há nada quebrado que não possa ser reparado. Todos nós podemos mudar. Até mesmo Orochimaru!
Crona de Soul Eater é uma personagem dividida entre o medo e a insanidade. E precisamos compreender a grandiosidade deste tema, que é bem pesado para um animê/mangá Shonen.
Nesta obra, a insanidade é vista como algo negativo/errado, porém natural, normal aos seres humanos. O medo por outro lado não é uma coisa ruim, pois é ele quem nos coloca neste mundo.
A mensagem que Crona tem para nós é que devemos abraçar o nosso medo, aceita-lo, para assim podermos seguir em frente. O corajoso não é aquele que não sente medo, mas aquele que o enfrenta. Afinal, a vida é feita de escolhas e devemos ser responsáveis pelos escolhas que fazemos, para o bem ou para o mal. Como bem diria Kenshin Himura: "Cada escolha que fazemos é uma pequena revolução".
De nada adianta querer voltar atrás, procurar por aquilo que já passou. O que já aconteceu, ficou no passado e por mais que você queira, por mais que insista, nunca conseguirá voltar para lá.
Agora comece a se concentrar nesta realidade e pense no que foi tudo aquilo que passou. Aquilo um dia também foi o presente, o que significa que o agora que você vive vai se tornar passado e em um futuro você irá lamentar por todo o tempo que perdeu insistindo em voltar para uma época que já não existia.
Então, antes que este presente se torne novamente passado, corra atrás, faça o seu próprio futuro com as suas própria forças. Projete o que você quer com o agora. O futuro pode ser uma caixinha de surpresas, mas é algo que apenas o que você fizer "agora" vai decidir se você estará ou não pronto para "depois".
E assim como o passado nunca volta, o futuro sempre chegará... Então é melhor que esteja pronto.
(A Renamon tá uma delicinha nessa foto... Opa... Continuando... )
Existe algo que mais cause preocupação e medo do que o desconhecido?
O desconhecido é a causa dos nossos medos e temores. Algo como uma escuridão que quer apagar para sempre o nosso último feixe de luz, de esperança.
Esta luz é a nossa sanidade, como um porto seguro, o único ponto entre a escuridão deste universo em que podemos nos sentirmos confortáveis. Mas até quando?
Temos tão pouca luz do conhecimento, luz de certezas, e o desconhecido possui oceanos de escuridão de ignorância e monstros que nem sabemos ao certo se existem.
Mas o que mais possui medo é o próprio medo. Nós não temos certeza do que vem mais adiante.
E o desconhecido, este tem a certeza do que somos capazes de fazer. Porque ele vê toda a nossa luz, toda a nossa capacidade, e o que resta a ele é apenas se esconder.
É bem oportuno o momento para meditarmos sobre esta citação de Ling Yao, de Fullmetal Alchemist.
Quem estuda com afinco a história percebe que o povo tende se revoltar contra os governos opressores, melhorando assim o seu modo de vida, e ainda com o passar das gerações, as pessoas se acostumam e acabam por ser dominadas por um novo sistema de governo opressor.
Tais revoltas acabam sendo lideradas muitas vezes por aproveitadores, mas talvez seja necessário para que o povo desperte da sua situação. São muitas as formas de revoluções que a humanidade já passou e não cabe a mim especifica-las, entretanto com o mínimo de conhecimento básico de escola se pode ter uma boa noção do que já passamos. E confirmamos também que estes líderes momentâneos foram os que ditaram os pilares dos novos governos opressores.
O povo desperta, derruba tiranos e criam os futuros opressores que irão governar os seus filhos.
Somos responsáveis pelos lideres que levantamos e o líder possui a face daqueles que os seguem. Todo o povo tem o líder que merece.
Vejam os exemplos dos protestos ocorridos recentemente no Brasil, que não foram à toa. O povo queria mudanças, líderes que fossem a sua voz. Infelizmente não foi bem o que aconteceu. Sim, ainda estou de luto pelo meu país.
Tempos difíceis estão por vir. Aqueles que não aprendem com os próprios erros do passado estão fadados a repeti-los.
Conhecer o passado é o segredo para levantarmos um rei que esteja pelo povo, e não o inverso.
Pelos menos até onde sabemos, os seres humanos são os únicos até hoje que ousaram questionar toda essa chamada autoridade do universo.
Não que sejamos especiais ou coisa assim, mas devemos aproveitar essa mísera chance que nos foi concedida para sabermos ao menos onde nós estamos, mesmo que com isto não cheguemos a lugar algum.
Somos seres pensantes, de tudo que o já foi criado no universo, somos aqueles privilegiados por podermos ver e observar tudo que existe. E, como parte também dessa criação maravilhosa, temos que preservar nossa vida e vislumbrar o máximo possível deste grande espetáculo em que estamos como espectadores.
O universo está pronto para nos dar as respostas que procuramos. Para quem tem a coragem de perguntar, tudo está ao seu alcance.
O que podemos dizer? A quais conclusões poderemos chegar por simplesmente esperarmos por alguém que venha nos salvar?
É típico do ser humano esperar, esperar por ajuda para as nossas dores. Mas a grande verdade é que a luta do bem e do mal se inicia dentro de nós mesmos.
A luta que vai decidir o nosso futuro está nas escolhas que podemos ter e também naquelas que escolhemos fazer.
Não há indícios, em toda a nossa obscuridade, em toda esta vastidão, de que vá chegar ajuda para nos salvar de nós próprios. Então, em quem devemos nos apoiar é em nós mesmos. Sejamos fortes, nunca temerosos, que sejamos pessoas boas e nos importemos uns com os outros.
Dragon Ball não é uma simples diversão despretensiosa. A obra de Akira Toriyama fala sobre superação, coragem e amadurecimento, principalmente relacionado a masculinidade. E o personagem Son Gohan, filho do herói Son Goku, é o verdadeiro protagonista da história se você se concentrar nestes detalhes.
Um dos personagens mais fascinantes desta série foi o Andróide 16, um robô construído a imagem e semelhança do único filho do cientista Dr. Gero, assassinado por um tiro de um soldado inimigo.
O propósito de sua criação era assassinar Goku. Mas todos os que conheceram o personagem o descrevem como uma pessoa agradável, gentil, e que amava a vida.
E agora você questiona: Ele era um andróide e amava a vida? Como isso pode acontecer? E a sua missão de matar Goku?
Vejam, eu acredito que todos nós de uma certa forma somos como o Andróide 16. Para começar, não nascemos para causar dor e mortes, mas para abraçar os familiares, fazer amigos, curtir a vida. Quando saímos para ver o mundo, dependendo das circunstâncias, podemos criar violência e até mesmo levar a morte. O Andróide 16 vê a mesma violência que vemos, quando ele foi se aventurando ao redor do mundo, junto dos Andróides 17 e 18 que a princípio só pensavam em matar e destruir. Todos os Andróides foram concebidos com a mesma missão de matar Goku, então tudo o que eles pensavam era a mesma coisa. Em sua jornada, no entanto, o Andróide 16 encarava a vida de forma diferente. Ele olha para cima e vê um pássaro, senta-se para acariciar um esquilo, contempla a luz do Sol, aprecia a brisa, e faz esses tipos de coisas na maior parte do tempo sorrindo. Mesmo quando a violência se faz presente, ele prefere curtir a natureza a assistir ao derramamento de sangue ou causa-lo.
Vê o mundo ao seu redor, e se torna apaixonado por ele. Ele percebe o quão bonita, calma e amorosa a vida é. Ama as plantas, o céu, os animais, tudo. E quando você ama o mundo, você não busca a violência para ele, mas protegê-lo.
Usando seus últimos momentos de vida, 16 estimulou o amadurecimento de Gohan, lembrando que ele deveria vencer o seu medo, seu receio, suas dúvidas na luta contra o Andróide mais poderoso, Cell. Naquele momento, lembrou ao garoto de que ele não estava cometendo nenhum crime por usar a sua força contra aquele grande mal, porque se você valoriza a vida, você deve protegê-la.
Nunca cause violência, mas se você tiver que lutar, nunca é um pecado lutar pela causa certa, se as palavras por si só não podem alcançar os corações corrompidos.
O Andróide 16 amava a vida e sacrificou-se por isso. Todos nós devemos ser gratos pela vida. Olhe ao seu redor, basta um olhar para ver como a vida é bela. Valorize o seu tempo aqui, como o Andróide 16, que mesmo nascido apenas para matar, olhou a sua volta e viu o quão bela é a vida, tornou-se gentil, amoroso, desejando proteger a tudo o que amava.
Talvez o Dr. Gero não esperasse por isso, mas ele deu a esta sua grande criação a aparência do seu filho amado. E pode ser que o amor dele para com a vida do seu filho tenha passado para a sua criação. O que é bem estranho de imaginar, conhecendo o que sabemos do cientista louco da Red Ribbon.
Agora imagine-se agindo como o Andróide 16, as pessoas também vão adorar e amar você do mesmo jeito.
Se você ama a vida, você sempre vai viver intensamente para torná-la inesquecível. Todos nós devemos ser como o Andróide 16.
(O meu irmão que é apenas um ano mais velho do que eu era apelidado de Andróide 16 nos tempos de colégio, e de fato os dois são parecidos fisicamente.)
Frase original: "Você não deve me ter como muleta. Os homens devem desbravar o mundo por si mesmos. Em último caso, vocês tem as Esferas do Dragão para ajuda-los".
Eu modifiquei um pouco do texto original acima para dar mais sentido àquilo que importa na análise...
Envelhecer. Esta é uma palavra que, se fosse possível, certamente excluiríamos do nosso vocabulário. Diferente da nossa cultura ocidental, os orientais tem uma grande reverência para com os anciões.
Eu adoro os personagens idosos dos animês, eles são fascinantes e nos ensinam grandes lições com sua sabedoria e também estimulam as crianças a respeitarem os mais velhos.
Os "velhinhos" de Dragon Ball estão entre os meus favoritos. Vejam o que aprendemos com o Mestre Kame, o tutor de Son Goku, extremamente pervertido e malicioso: ele é praticamente imortal e prova que mesmo se todos nós homens pudéssemos ser eternos, dificilmente poderíamos compreender as mulheres.
Mas o meu favorito foi Kami Sama, o deus guardião da Terra, a metade bondosa e justa da alma de Piccolo Daimao. Ele é uma clara analogia ao Deus judaico-cristão, quer dizer, no seu papel, mais como um observador das ações dos homens.
Atenção, não é nenhuma crítica, apenas uma forma de interpretação, e não estou dizendo que o "homem-lesma" seria o criador do céu e da Terra. Sei que existem aqueles que não toleram em hipótese nenhuma que alguma outra entidade receba o nome "Deus".
Kami Sama, um alienígena de Namek, vivendo na Terra, deu aos humanos um grande tesouro, as 7 Esferas do Dragão que, quando reunidas, invocariam Sheng Long, o dragão mágico capaz de realizar qualquer desejo. E ele criou tal presente para estimular nos homens as boas ações e a bravura, mas não foi bem o que aconteceu, pois a maioria dos humanos mostraram-se mesquinhos e impuros.
Ao se encontrar com Goku, o mais puro dos homens, Kami Sama lhe deu um grandioso conselho que serve para todos nós: desbravar o mundo por si mesmo.
Nos dias de hoje, as pessoas transformaram "Deus" em uma espécie de Gênio da Lâmpada que vai atender todos os nossos desejos e estes ainda carregados de puro materialismo.
Deus, existindo ou não a tal vontade que comanda este universo, deve concordar com Kami Sama (Redundante?). Deve ser por isso que temos o chamado livre arbítrio.
(Este texto foi feito para cativar aqueles que acreditam ou não... Espero ter me saído bem...)
Continuando o que foi dito anteriormente, as pessoas da atualidade estão se acomodando. Acostumadas a pedir e esperar e os poucos que vão atrás do que querem tem uma vantagem enorme em relação aos que ficam parados.
Para muitos o gesto do pedir faz com eles se sintam úteis, mas isto está muito longe de ser verdade.
Temos forças para mover o mundo, somos capazes de grandes feitos, de coisas incríveis. Mas, por medo das nossas falhas ou por acomodação, não tentamos. A falta de vontade e o comportamento indolente são um grande risco para aqueles que querem viver neste mundo e não apenas sobreviver.
Superando todos os riscos, toda a dúvida, podemos dizer que somos humanos e que sabemos viver com coragem e dignidade. São muito raros aqueles que realmente vivem, todos querem, mas não tem a vontade suficiente para isto. Por outro lado, acredito que todos possuam a capacidade para tal.
Com o ano de 2015 começando, vamos pensar em nossas profissões, nossos trabalhos, ou, caso você ainda seja apenas estudante, pense na sua escola e reflita sobre algo chamado ÉTICA.
Nossa vida está sendo reduzida ao conflito com nossos semelhantes, em busca de prosperidade. Vejam nossas universidades que formam indivíduos que não serão nada éticos em suas profissões e que estão preocupados apenas com a rentabilidade que os seus empregos proporcionarão no futuro. É preciso rever nossos conceitos, nossos valores. Trabalhar com honestidade é o mais importante.
Ética também é algo que falta em muito para os nossos governantes com relação ao povo que passa a ser uma simples massa de manobra. A falta de informação e a ignorância são seríssimos problemas da sociedade civil.
Esses problemas podem ser resolvidos e nem precisam passar pela política. As soluções podem partir de cada um de nós e quem sabe, ainda que com muito sacrifício, sangue, suor e lágrimas, teremos o bem comum para todos nós. Eu acredito nisso.
Muito boa a análise filosófica das frases, parabéns. Uma questão sobre Naruto: Sempre enxerguei o Naruto como um, digamos, reformista, um "conservador", do tipo que entende as mazelas e desgraças da guerra, mas, ao mesmo tempo, percebe que não pode querer forçar os outros a enxergar o mundo impondo pela força. Ele procura a paz, mas sabe que ela está sempre muito distante, pois as pessoas são diferentes e percebem a vida cada um à sua maneira. A simplicidade de Naruto é um reflexo do homem comum, que não é um gênio, nem é admirado (pelo menos, não no começo), mas que possui fortes valores morais e sonhos. Já o Sasuke seria um revolucionário, um rebelde, aquele que deseja de certa forma resgatar uma ideia que desde o princípio está errada. Sasuke é a perfeita antítese de Naruto. Ele é inteligente, aliás, é genial, é admiradíssimo, considerado um fora de série. Porém, não possui valores definidos, ele apenas é movido pelo sentimento (ódio e vingança). Junto com ele, coloco Madara, que é um tirano. Claro, Madara tem sua visão de justiça, e, pelo que entendi do manga, ele também quer a paz e o bem-estar, mas obviamente isso é uma ilusão, pois ele ignora as vontades individuais das pessoas e acredita que a SUA visão é que é a correta, sendo assim, já que ele possui força para impor, ele fará. Poderíamos dizer que o Naruto é um democrata, um conservador, um liberal...e a dupla Uchiha, assim como Nagato/Pain são fascistas, comunistas, totalitários? Gostaria de saber a sua opinião. Devemos ter anarquistas e libertários também no manga...aliás, seria o Orochimaru um anarquista? Hum...
ResponderExcluirAh, sim...eu vejo esse paralelo muito claramente, não sei se é apenas uma visão minha. De um lado, temos o protagonista que busca sempre mostrar o seu valor e suas convicções, um personagem que tenta convencer os outros, dialogar, mas, claro, sabe que a luta é necessária e, como disse o androide 16, lutar pela justiça é sim necessário. Como, por exemplo, combater a Akatsuki, uma organização evidentemente terrorista. Aliás, a Akatsuki é um belo exemplo. Um grupo formado por mercenários, rebeldes, revolucionários, idealistas, egocêntricos...seria uma fiel representação de grupos como, não sei, os Black Blocs...rs? Pois assim como a maioria dos Black Blocs, eles não sabem para quem ou pelo que estão lutando, apenas estão liberando as suas frustrações (seja por dinheiro, inveja, poder, vaidade...).
ExcluirDo outro lado, temos o Sasuke, um rapaz com um passado traumático. Sasuke foi tão traumatizado por esse passado que é incapaz de enxergar a vida boa que leva (apesar dos pesares). Não consegue aceitar seus laços com Naruto, Sakura e etc. E é levado a cometer os mesmo erros que seus antepassados. Eu sou um fã do clã Uchiha, eles são MUITO maneiros, sério...MAS, são babacas autoritários, ao mesmo tempo...rs.
ExcluirAaaahhh é, e eu enxergo o Danzou como um militarista, um intervencionista...um cara que até está do lado certo, mas que se utiliza de meios escusos para proteger a vila.
ExcluirSuas análises são fantásticas!
ExcluirAcabei me tornando fã do universo Naruto quando a saga Shippuden começou.
São fantásticos estes paralelos entre as ideologias dos personagens e a realidade.
Danzou é um dos meus personagens favoritos em Shippuden.
ExcluirE eu imaginava que só eu achava o personagem interessante.
Excelente!
ResponderExcluirValeu! Volte sempre, Spike!
ExcluirÓtimo.
ResponderExcluirUma 2ª, 3ª, 4ª... parte será muito bem vinda.
Valeu.
Certo, chefe!
ExcluirAnotada a sugestão!